terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigo

É assim...atemporal.
Algo surge, não sabemos como.
E de fato, em um momento, torna-se grande

O mundo fica pequeno.
Tudo, viram simples lembranças
Lamurios e questões.
Porque ele não está aqui agora?

A vida passa, ele some.
Todo aquele momento se torna eterno.
E o mundo? Gigante.
Tão grande...
A sensação de que nunca o veremos denovo.
Tudo some, nossa alma torna-se incompleta.

No fim...ele volta.
E o incrivel, é que ele nunca partiu.
O coração, regozija aquele momento.
Novamente o mundo fica pequeno.
Novamente ele se vai.
Novamente sofremos.

Embora agora...a dor, transforma-se
E a certeza cria uma força sobre-humana,
Ele veio, ele se foi.
Ele existiu, se fez fim e presença eterna.

Ele se tornou algo incompreensivel.
Se tornou mais que um amor.
Um amigo.

domingo, 18 de julho de 2010

J.

Hoje sou um misto de alegria e tristeza, a incerteza ambulante.
Sou o tudo e o nada e aquilo que não deveria ser.
A máscara, o disfarce e a eterna luta para me convencer de minhas mentiras.
E a vontade de rasgar esse corpo que não me pertence e voar para longe.
Ir de encontro ao meu sorriso e esquecer que o mundo é cruel sem você.
Assistir milhares de vezes o sol se pôr e conseguir ver o milagre de forma diferente a cada dia...
Mas eu não sou... Eu sou a dúvida e o eterno medo da felicidade ou da solidão sem fim.
Eu sou assim...Hoje sou J.

sábado, 17 de julho de 2010

Compêndio Paradoxal

Prazer, me chamo R. Não quero a principio me esclarescer, muito menos entreter. Quero sei la, talvez...Pensar a vida por um novo viés desconhecido de mim e de todos. Nesse momento, esse pequeno resgistro maculado pela dor da alma de cada um que aqui escreve, que aqui repousa e lê, venho dar boas vindas ao eterno descontentamento, o amor, o ungento da natureza.
Em epifânia, busco expor a loucura que circunda e comanda minh'alma de uma forma tão arrebatadora que dispensa compreensões. Nesse mundo, prefiro viver minha insanidade particular. Observar cada prospecto de vida que existe em cada fantoche humano do planeta. E no fim, perceber em mim, o mais oco, vazio fantoche, que assim como no mundo de oz, alguém um dia buscou um coração, caminha errante pela terra em busca de um saber que no fim, culminará, possivel e passivelmente em sua destruição.

Espero que todos vocês apreciem esse novo espaço que se desvela. Sejam Bem Vindos!

Muita Luz, R.